quarta-feira, 1 de junho de 2011

MULTIMÍDIA NA SOCIALIZAÇÃO DO CURSO - TICS

NÚCLEO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
                        Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC.
Jurema dos Santos Gomes
Macapá-AP, 27/05/2011

Produzindo Multimídia na Socialização do Curso

segunda-feira, 2 de maio de 2011

VISÃO DAS DSTs nas Escolas

NÚCLEO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
                        Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC.
Jurema dos Santos Gomes
Macapá-AP, 02/05/2011

PROJETO NA ESCOLA.
Visão das DSTs nas Escolas.

1.    Definindo o tema
            Foi muito interessante este momento com os alunos, pois quando expus o objetivo do nosso encontro e expliquei que o tema e todo o projeto seriam desenvolvidos por eles, percebi que eles se sentiram importantes, valorizados, então comecei a indagá-los sobre o que gostariam de desenvolver, todos queriam falar e ao mesmo tempo, mas no decorrer do tempo foram se organizando, tendo cada um a oportunidade de falar, sugeri sobre o tema DST, embora já tivessem estudado um pouco sobre o tema, mas acataram a idéia, pois é um assunto que a maioria dos adolescentes não dá muita importância quando se trata de por em prática o que já estudaram.

2.    Escola Estadual Josefina Café
Diretora: Maria Valquiria
Disciplina: Biologia
Professora da turma: Maricélia Ramos
Série: 8ª, Turno da tarde, Turma 800

3.    Definindo os objetivos gerais
a.  Pesquisar sobre todas as doenças sexualmente transmissíveis, suas causas e conseqüências, ficará registrado em murais e digitalmente nas escolas.
b.  Conscientizar os alunos da escola e dar acesso aos alunos de fora e outras pessoas da comunidade aos conteúdos desenvolvidos
c.   Duração das atividades 6 aulas.

4.    Definindo os objetivos específicos
a.      Quais as DSTs que existem?
b.      O que causa cada uma delas?
c.       Qual a conseqüência de cada uma delas?
d.     Como pode ser evitada?
e.     Quais as formas de registrar esses conteúdos?

5.    Quais as disciplinas envolvidas
     Biologia, Estatística, Informática.

      6. Justificativa
            Esse projeto relata a grande importância de conscientizar jovens e adultos quanto o grande índice de pessoas infectadas, algumas chegando a óbito, pela falta de conhecimento e seriedade por parte dos mesmos.

7. Metodologia
            Os grupos serão formados e serão divididos com suas respectivas tarefas, como: pesquisas em livros, sites de busca, buscando estatísticas de contaminação em cada região (IBGE). Profissional do LIED.

6.    Atividades
·         Quais as DSTs existentes?
·         Fotos de cada doença.
·         Quais as formas de contaminação?
·         O que fazer para se prevenir?
·         Como multiplicar para a comunidade em geral esses dados? Serão utilizados cartazes e panfletos para divulgar o projeto, convidando outras escolas e sociedade em geral a conhecerem o projeto.
·         Será criado no lied da escola, juntamente com os professores responsáveis e alunos, um programa mostrando cada doença, qual a causa? Ou quais causas?  Quais as conseqüências?
·         Será disponibilizado no pátio da escola um terminal contendo o programa para que todo interessado possa ter acesso a esses dados.
·         O que fazer para se prevenir.
·         Qual o percentual de contaminação de cada doença?
·         Qual o percentual de cada doença em cada região?
·         Qual grupo realizará determinada tarefa?
·         Esse projeto depois de pronto poderá se adequar a grade escolar a fim de conscientizar os alunos e implementar o programa com outras doenças, caso surjam.

8.    Avaliações
     Será criado um blog da turma, onde cada grupo irá informar diariamente quais os resultados obtidos, se estão tendo dificuldade em algum momento, quais, o que estão aprendendo com as pesquisas, é importante que a postagem seja feita diariamente e individual, é uma forma de acompanhar o desenvolvimento de cada aluno. Depois de todos completarem suas tarefas, reuniremos e avaliaremos os resultados, de acordo com o disposto no cronograma proposto de atividades, será feita uma análise de todo o material obtido e será retirado o essencial de cada doença, serão guardados todos os dados em um só arquivo, para que a partir daí seja criado o programa que será exposto num terminal de computador no pátio da escola, depois então reuniremos e nomearemos alguns líderes nos grupos trabalhados para visitarem outras escolas e propor a multiplicação do material nas outras escolas.

9.    Que título dar ao projeto?
 Visão das DSTs nas escolas

10. Referências bibliográficas:

11. Quem participou na elaboração do projeto?
                   Professores: Ju de Jesus (LIED)
                                          Maricélia Ramos (Biologia)
                                          Marcos Penaford (Estatística)
                   Alunos: Anderson Cardoso
                                Adriano Lima
                                Adriana Tapajós
                                Benedito Farias
                                Benicio Gomes
                                Bruno Leal
                                Carla Regiane
                                Carmem Vitória
                                Carlos Aguiar
                                Carlos Santos
                                Danilo Menezes
                                Daniel Cardoso
                                Danuzia Marques
                                Eden Lima
                                Edicarlos Dantas
                                Fabio Leão
                                Fabiano Menezes
                                Geraldo Ramos
                                Geraldo Santos
                                Maria do Carmo
                                Maria Aparecida
                                Maricleide Lima
                                Marcos Farias
                                Manoel Cardoso
                                Oscar Vieira
                                Paulo Cesar.

terça-feira, 19 de abril de 2011

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS QUE VISEM OS INTERESSES DOS ALUNOS.
            No primeiro encontro com meus alunos, iremos estabelecer um prazo para conclusão do projeto, depois iremos partir para a criação de um cronograma, pois assim ficará mais organizado e será mais bem visualizado e entendido por todos, após essas explicações quanto à importância do cronograma, começaremos a montá-lo seguindo os seguintes passos:
1.    Definindo o tema
- É importante que todos os alunos participem neste momento, a participação de cada aluno é essencial, ouvir seus questionamentos, dúvidas e anseios. O projeto deve objetivar a solução de um problema amplo, conhecido pelo menos pela maioria, composto de várias indagações, e de preferência, sirva mais tarde como título do projeto. O mesmo deve ser discutido e escolhido por todos “alunos e professor”.

2.    Definindo os objetivos gerais
2.1 - De que forma o projeto irá influenciar em futuras mudanças na escola e suas formas de trabalho, de aprendizagem e envolvimento dos alunos?
2.2  - Quais as competências que serão desenvolvidas pelos alunos com a participação nas várias fases do projeto?
2.3  - Que impacto o projeto terá sobre o ambiente do aluno fora da escola?

3.    Definindo os objetivos específicos
- Aqui serão detalhados os objetivos gerais, buscando dessa forma atividades específicas para que possam ser desenvolvidas.

4.    Quais as disciplinas envolvidas
- As disciplinas a serem integradas, irão surgir assim que forem firmados os objetivos específicos e outras até no decorrer do desenvolvimento do projeto.
5.    Justificativa
- Aqui será relatado a importância do projeto, qual o motivo relevante que levaram a escolha do tema, de que forma o projeto irá favorecer os alunos, a escola e a sociedade, detalhando cada segmento.

6.    Metodologia
 De que forma o projeto será executado?
- Todos devem participar no desenvolvimento do projeto, dividindo as equipes, integrando professores x alunos, se possível membros da comunidade, como pais de alunos, e se já estiverem definidos os objetivos específicos e já for possível integrar outra disciplina, que seja então envolvido também professores dessas disciplinas.

7.    Atividades
·         Quais as atividades a serem realizadas?
·         Qual o objetivo de cada atividade?
·         Qual a finalidade de cada atividade?
·         Como será realizada cada atividade? (pesquisas presenciais, via internet, livros etc)
·         Qual grupo realizará determinada tarefa?
·         Onde? Na biblioteca? No LIED? Na Sala de aula? Qual ambiente da escola? Ou fora dela?
·         Esse projeto depois de pronto poderá se adequar a grade escolar nos próximos anos? De que forma?

8.    Avaliações
- Como sugestão, a criação de um blog da turma que está realizando o projeto, onde postarão diariamente o que está sendo feito, se estão tendo problemas em executar suas tarefas, o que estão aprendendo com as experiências diárias, é importante que a postagem seja diária e individua, é uma forma de acompanhar o desenvolvimento de cada aluno. Depois de todos completarem suas tarefas, é importante que encontrem uma forma de multiplicar o que aprenderam com outros alunos, não só com os de sua escola, mas com outras escolas.

9.    Que título dar ao projeto?
- A equipe deve reunir e debater sobre a escolha do nome do projeto, um nome que desperte a curiosidade e o interesse das pessoas.

10. Quem participou na elaboração do projeto?
            - Relacionar o nome de todas as pessoas envolvidas.

domingo, 17 de abril de 2011

CURRÍCULOS, PROJETOS E TECNOLOGIAS

CURRÍCULO ESCOLAR
            O currículo escolar tem como finalidade a aprendizagem escolar, organizados de tal forma que orientem suas atividades educativas, bem como sua forma de executá-las, buscando sempre realizar os objetivos a que foram criados, levando em consideração os marcos teóricos e referenciais técnicos. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum com conteúdos da educação básica que envolva valores, direitos e deveres para o trabalho, respeitando cada característica regional e local da sociedade, da cultura e da economia.
PROJETO ESCOLAR
            Os trabalhos realizados em sala de aula através de projetos é um caminho interessante para que os alunos tenham mais interesse e sejam mais participativos aos conteúdos propostos. Por isso a importância de que os temas escolhidos sejam escolhidos juntamente com a turma, dando liberdade para possam expor seus pensamentos, seus questionamentos, é uma forma de valorizá-los, o professor tem que achar uma forma de interagir no momento da pesquisa assuntos relevantes da atualidade com os assuntos históricos, dessa forma os alunos irão perceber que a escola não é um lugar onde tenham que engolir os conteúdos passados pelos professores. É fato que as grades curriculares já vêm com seus conteúdos adequados a cada série, o que acaba atrapalhando um pouco a elaboração do mesmo onde todos se encaixem nesse processo, porém o professor tem que ter a capacidade de planejá-los, organizá-los de acordo com a proposta da turma, de uma forma dinâmica, interdisciplinar, através de pesquisas, discussões em sala de aula, montagem de maquetes, painéis, buscando a sempre a junção desses conteúdos, com certeza essa é uma forma ativa, interativa e dinâmica de se construir conhecimentos.
TECNOLOGIA
            A tecnologia em frente a todas essas temáticas curriculares, projetos, vem como a principal ferramenta para que possam ser realizados com sucesso, o mundo em que vivemos, é um mundo dinâmico, interativo, interdisciplinar, globalizado, e só é possível de “acontecê-lo” se o indivíduo estiver antenado através das tecnologias, e principalmente da informática e da internet.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Entendendo a unidade III - À DISTÂNCIA

NÚCLEO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
                        Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC.
Jurema dos Santos Gomes
Macapá-AP, 30/04/2011

1 – Os desafios da linguagem do século XXI para a aprendizagem na escola.
            Quais são os maiores desafios que professores e alunos enfrentam, envolvendo essa linguagem?
            A escola está distante dos desafios do século XX. A escola tem que preparar a criança de hoje para enfrentar o futuro em vários sentidos, mas realmente isso está distante de acontecer, um dos pontos em que a mesma falha é quanto ao não preparo das crianças para um futuro no mercado de trabalho, falo de um trabalho imediato, pois nem todos nasceram com chances de serem mantidas em seus estudos universitários e outros, temos um mercado dinâmico, competidor, com oportunidade para o mais preparado, as mesmas terão como um dos principais requisitos neste mercado, o uso do computador, da internet; e o que a escola está fazendo com o uso da informática nas escolas? Várias já até tem os computadores, mas não os usam. As crianças que têm acesso à tecnologia, a internet se desenvolvem de uma maneira diferente, gostam menos ainda da escola por conta da internet, o que podemos observar diante desses fatos, é uma acomodação do Brasil quanto ao processo do ler, escrever, e contar. Muito interessante a colocação de Pedro Demo quando diz que: “Na escola, a criança escreve porque tem que copiar do quadro. Na internet, escreve porque quer interagir com o mundo”. Com certeza não devemos aderir a esta idéia de qualquer maneira, tão pouco ficar distante, pois essa tecnologia vai se implantar com ou sem a nossa intervenção. Essa tal famosa linguagem digital, falada comentada, já aderida por muitos e já há algum tempo em nosso meio, estam nos jogos eletrônicos, salas de bate papo, chats..., alguns, considerados até ambientes de boa aprendizagem por alguns educadores, alguns desses jogos vem com a possibilidade de se mudar as regras, criarem novas mascaras, compartilhamento de jogos em tempo real sem levar em conta o espaço ou distância, são idéias que surgem, desafios acontecendo, e é disso que as crianças gostam. Diante de tantas tecnologias, linguagens, Sons, imagens, vídeos, textos mutáveis em sua apresentação, animações, desafios; logo é preciso que um bom ambiente de aprendizagem tenha que ter tudo isso para que seja atrativo às crianças, pois diante deste contexto a escola se apresenta como um mundo estático e estranho para a criança.
            É preciso mudar, pois já estamos no século XXI e a escola depende dessa mudança para acompanhar o ritmo dos alunos afim de que haja um crescimento educacional, até onde podemos ver a escola vem se apresentando estática, caminhando a passos muito lentos nesse sentido; ela deve acontecer primeiramente no professor, pois é através dele que entrará na escola, ele é a peça fundamental nesse crescimento, bem diz Pedro Demo “Ele é a tecnologia das tecnologias, e deve se portar como tal, ser professor não é dar aulas, não é instruir, é cuidar que o aluno aprenda”, o professor nessa nova visão, tem que entender que não existe uma única maneira de falar, existem várias, e ele tem que aprendê-las, ser professor não é só dar aulas, não é instruir, é cuidar que o aluno aprenda, e conhecer suas linguagens já é um grande avanço para que ocorra essas mudanças.
“A pedagogia precisa inventar um professor que já venha com uma cara diferente, não só para dar aulas e que seja tecnologicamente correto. Que mexa com as novas linguagens, que tenha blog, que participe desse mundo – isso é fundamental. Depois, quando ele está na escola, ele precisa ter um reforço constante para aprender. É preciso um curso grande, intensivo, especialização, voltar para a universidade, de maneira que o professor se reconstrua. Um dos desejos que nós temos é de que o professor produza material didático próprio, que ainda é desconhecido no Brasil. Ele tem que ter o material dele, porque a gente só pode dar aula daquilo que produz - essa é a regra lá fora. Quem não produz não pode dar aula, porque vai contar lorota”. Pedro Demo.

2 - Um pouco da história
            É possível observar ao longo da história, que no inicio o computador era visto como uma máquina de ensinar, onde alguém o programava com uma série de informações e depois eram repassadas para os alunos, ou seja, se encaixava com os métodos tradicionais (instrucionistas), onde alguém detem o conhecimento e está à frente dos alunos pronto para repassá-los.
            Com o passar do tempo foi possível observar um novo método, uma nova forma de apresentação desses conhecimentos, ora pelos professores, ora pelos alunos, mostrada através do que o aluno trás consigo, de seu cotidiano, de suas experiências, algumas sendo adquiridas através das novas tecnologias que vieram possibilitar essa interação, através de mídias, internet, revistas e outras fontes, claro isso só foi e é possível acontecer quando há uma abertura por parte de educadores que oportunizam o diálogo, onde o professor busca entender o mundo do aluno e identificar os conhecimentos que o aluno já trás consigo, dessa forma é possível utilizar uma didática mais dinâmica, onde o aluno tem um pouco mais de liberdade de se expressar, de questionar outras fontes, de questionar seus próprios conhecimentos, e através dessas interações, buscas e encontros, é que o aluno é capaz de construir novos conhecimentos.
3 - O Construcionismo e a pedagogia por projeto
            A pedagogia por projeto se utilizando de ferramentas tecnológicas, como a informática, é uma forma dinâmica de promover conhecimento aos alunos, sendo que através desse meio, o professor fará o papel de um mediador, orientando, instigando-os a pesquisas, permitindo que o aluno aprenda fazendo, favorecendo seu aprendizado no que se refere a uma abordagem construcionista. Quando as informações partem do interesse do aluno, não importando os motivos que o levam a esse interesse, seja pelas próprias experiências ou não, importa o resultado final, ou seja, a conexão das informações obtidas com o objetivo de suas buscas; é uma forma de construir seus próprios conhecimentos.

4 – O projeto na escola
            O uso das tecnologias e mídias no desenvolvimento de projetos vem favorecer uma nova visão educacional, onde a utilização das mesmas potencializa a construção de redes de conhecimentos, assim como o desenvolvimento de projetos oriundos de temas extraídos do cotidiano.
            Podemos considerar a escola como um espaço privilegiado de interação social, onde é possível uma interação entre alunos, professores, famílias, gestores e comunidade, servindo como link entre os conhecimentos, gerando valores, tudo em prol do desenvolvimento do indivíduo como sociedade.
            A elaboração de projetos feita em parceria entre alunos e professores deve ser vista como uma construção aberta, dinâmica, onde desenvolvem informações conhecidas, baseadas em experiências passadas e presentes, no qual futuramente através das respostas, das comparações e reflexões representarão dúvidas em certezas e certezas em dúvidas. Mas a idéia é essa, é instigar o aluno a pensar, a querer, a buscar respostas a seus questionamentos em várias tecnologias e em diversas áreas do conhecimento.

5 – Projeto e a intedisciplinaridade
            A utilização de projetos na educação rompe com as fronteiras disciplinares, permitindo uma interação nas diferentes áreas de conhecimento, todas voltadas a investigar problemas e situações da realidade, tendo como foco a construção do conhecimento, tendo como prática de ação a interdiciplinaridade através da integração entre as disciplinas.
            Essa forma diferente de ensinar, produzindo conhecimento de forma interdisciplinar não elimina as disciplinas como um corpo organizado de conhecimentos, mas uma integração dos conhecimentos de outras disciplinas seja no estudo de determinados fenômenos ou no desenvolvimento de um projeto. A tecnologia permite estabelecer uma ligação em redes que integram idéias, conceitos, e experiências de diferentes áreas e disciplinas, sem se importar com a distância ou o tempo, mas uma relação dos conhecimentos já existentes com os que virem a surgir no decorrer dessa construção.

6 – Projeto e currículo
            O currículo que as escolas conhecem, trabalha tanto com o conhecimento organizado, sistematizado, pré-estruturado e já aceito pela sociedade, leva também em conta o conhecimento que os alunos trazem de seu cotidiano, porém não se limita apenas a esses conhecimentos.
            Embora currículo e ensino tenham conceitos inter-relacionados, não são sinônimos, a criação do currículo depende diretamente da concepção de conhecimento, ensino e aprendizagem que a pessoa tem. O desenvolvimento do currículo no contexto de sala de aula vai além das grades curriculares e deve envolver toda a escola, a vida dos alunos, a família, a sociedade local e todos aqueles que direta ou indiretamente tem relação no processo educacional. O uso das TICs nesse processo permite uma integração mais dinâmica e eficaz neste desenvolvimento, além da possibilidade de se fazer um registro digital do que foi produzido pelos alunos, gerando dessa forma condições aos educadores de identificar dificuldades e avanços por parte dos mesmos, visualizando o trabalho pré-escrito e o que foi integrado.

7 – Textos básicos – (blog, wiki e mapas conceituais no desenvolvimento de projetos de aprendizagem com alunos do ensino fundamental)
            Há 10 anos, o Colégio de aplicação da UFRGS, através do projeto Amora vem construindo um modelo de trabalho que visa o desenvolvimento da autonomia e criatividade dos alunos, com projetos de aprendizagem em que a criança desenvolve pesquisas a respeito de temas científicos, aliando seus objetivos ao uso de ferramentas de interação e intervenção suportadas por tecnologia. Neste projeto se utilizam de 4 ferramentas digitais: os blogs, os mapas conceituais (através do software Cmaptools) e o wiki.
·         Nos blogs, cada criança posta um diário com o aprendizado do projeto no dia;
·         Os mapas conceituais são utilizados como representação alternativa a um texto escrito;
·         O wiki é usado para construção de páginas na internet no qual as crianças desenvolvem as conclusões a respeito de seus projetos.
            Este projeto tem o objetivo de desenvolver um modelo de mudanças na Escola que corresponde às necessidades geradas pelas transformações sociais, acesso amplo às informações, trabalho colaborativo, autonomia e criatividade, visando à interdisciplinaridade e o trabalho colaborativo,contando com as múltiplas possibilidades que a tecnologia digital dispõe, buscando uma reestruturação no currículo escolar, integrando aluno e professor na busca do conhecimento, desafiados pelas TICs que o mundo globalizado vem oferecendo, privilegiando ainda mais a aprendizagem.