terça-feira, 19 de abril de 2011

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS QUE VISEM OS INTERESSES DOS ALUNOS.
            No primeiro encontro com meus alunos, iremos estabelecer um prazo para conclusão do projeto, depois iremos partir para a criação de um cronograma, pois assim ficará mais organizado e será mais bem visualizado e entendido por todos, após essas explicações quanto à importância do cronograma, começaremos a montá-lo seguindo os seguintes passos:
1.    Definindo o tema
- É importante que todos os alunos participem neste momento, a participação de cada aluno é essencial, ouvir seus questionamentos, dúvidas e anseios. O projeto deve objetivar a solução de um problema amplo, conhecido pelo menos pela maioria, composto de várias indagações, e de preferência, sirva mais tarde como título do projeto. O mesmo deve ser discutido e escolhido por todos “alunos e professor”.

2.    Definindo os objetivos gerais
2.1 - De que forma o projeto irá influenciar em futuras mudanças na escola e suas formas de trabalho, de aprendizagem e envolvimento dos alunos?
2.2  - Quais as competências que serão desenvolvidas pelos alunos com a participação nas várias fases do projeto?
2.3  - Que impacto o projeto terá sobre o ambiente do aluno fora da escola?

3.    Definindo os objetivos específicos
- Aqui serão detalhados os objetivos gerais, buscando dessa forma atividades específicas para que possam ser desenvolvidas.

4.    Quais as disciplinas envolvidas
- As disciplinas a serem integradas, irão surgir assim que forem firmados os objetivos específicos e outras até no decorrer do desenvolvimento do projeto.
5.    Justificativa
- Aqui será relatado a importância do projeto, qual o motivo relevante que levaram a escolha do tema, de que forma o projeto irá favorecer os alunos, a escola e a sociedade, detalhando cada segmento.

6.    Metodologia
 De que forma o projeto será executado?
- Todos devem participar no desenvolvimento do projeto, dividindo as equipes, integrando professores x alunos, se possível membros da comunidade, como pais de alunos, e se já estiverem definidos os objetivos específicos e já for possível integrar outra disciplina, que seja então envolvido também professores dessas disciplinas.

7.    Atividades
·         Quais as atividades a serem realizadas?
·         Qual o objetivo de cada atividade?
·         Qual a finalidade de cada atividade?
·         Como será realizada cada atividade? (pesquisas presenciais, via internet, livros etc)
·         Qual grupo realizará determinada tarefa?
·         Onde? Na biblioteca? No LIED? Na Sala de aula? Qual ambiente da escola? Ou fora dela?
·         Esse projeto depois de pronto poderá se adequar a grade escolar nos próximos anos? De que forma?

8.    Avaliações
- Como sugestão, a criação de um blog da turma que está realizando o projeto, onde postarão diariamente o que está sendo feito, se estão tendo problemas em executar suas tarefas, o que estão aprendendo com as experiências diárias, é importante que a postagem seja diária e individua, é uma forma de acompanhar o desenvolvimento de cada aluno. Depois de todos completarem suas tarefas, é importante que encontrem uma forma de multiplicar o que aprenderam com outros alunos, não só com os de sua escola, mas com outras escolas.

9.    Que título dar ao projeto?
- A equipe deve reunir e debater sobre a escolha do nome do projeto, um nome que desperte a curiosidade e o interesse das pessoas.

10. Quem participou na elaboração do projeto?
            - Relacionar o nome de todas as pessoas envolvidas.

domingo, 17 de abril de 2011

CURRÍCULOS, PROJETOS E TECNOLOGIAS

CURRÍCULO ESCOLAR
            O currículo escolar tem como finalidade a aprendizagem escolar, organizados de tal forma que orientem suas atividades educativas, bem como sua forma de executá-las, buscando sempre realizar os objetivos a que foram criados, levando em consideração os marcos teóricos e referenciais técnicos. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum com conteúdos da educação básica que envolva valores, direitos e deveres para o trabalho, respeitando cada característica regional e local da sociedade, da cultura e da economia.
PROJETO ESCOLAR
            Os trabalhos realizados em sala de aula através de projetos é um caminho interessante para que os alunos tenham mais interesse e sejam mais participativos aos conteúdos propostos. Por isso a importância de que os temas escolhidos sejam escolhidos juntamente com a turma, dando liberdade para possam expor seus pensamentos, seus questionamentos, é uma forma de valorizá-los, o professor tem que achar uma forma de interagir no momento da pesquisa assuntos relevantes da atualidade com os assuntos históricos, dessa forma os alunos irão perceber que a escola não é um lugar onde tenham que engolir os conteúdos passados pelos professores. É fato que as grades curriculares já vêm com seus conteúdos adequados a cada série, o que acaba atrapalhando um pouco a elaboração do mesmo onde todos se encaixem nesse processo, porém o professor tem que ter a capacidade de planejá-los, organizá-los de acordo com a proposta da turma, de uma forma dinâmica, interdisciplinar, através de pesquisas, discussões em sala de aula, montagem de maquetes, painéis, buscando a sempre a junção desses conteúdos, com certeza essa é uma forma ativa, interativa e dinâmica de se construir conhecimentos.
TECNOLOGIA
            A tecnologia em frente a todas essas temáticas curriculares, projetos, vem como a principal ferramenta para que possam ser realizados com sucesso, o mundo em que vivemos, é um mundo dinâmico, interativo, interdisciplinar, globalizado, e só é possível de “acontecê-lo” se o indivíduo estiver antenado através das tecnologias, e principalmente da informática e da internet.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Entendendo a unidade III - À DISTÂNCIA

NÚCLEO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
                        Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC.
Jurema dos Santos Gomes
Macapá-AP, 30/04/2011

1 – Os desafios da linguagem do século XXI para a aprendizagem na escola.
            Quais são os maiores desafios que professores e alunos enfrentam, envolvendo essa linguagem?
            A escola está distante dos desafios do século XX. A escola tem que preparar a criança de hoje para enfrentar o futuro em vários sentidos, mas realmente isso está distante de acontecer, um dos pontos em que a mesma falha é quanto ao não preparo das crianças para um futuro no mercado de trabalho, falo de um trabalho imediato, pois nem todos nasceram com chances de serem mantidas em seus estudos universitários e outros, temos um mercado dinâmico, competidor, com oportunidade para o mais preparado, as mesmas terão como um dos principais requisitos neste mercado, o uso do computador, da internet; e o que a escola está fazendo com o uso da informática nas escolas? Várias já até tem os computadores, mas não os usam. As crianças que têm acesso à tecnologia, a internet se desenvolvem de uma maneira diferente, gostam menos ainda da escola por conta da internet, o que podemos observar diante desses fatos, é uma acomodação do Brasil quanto ao processo do ler, escrever, e contar. Muito interessante a colocação de Pedro Demo quando diz que: “Na escola, a criança escreve porque tem que copiar do quadro. Na internet, escreve porque quer interagir com o mundo”. Com certeza não devemos aderir a esta idéia de qualquer maneira, tão pouco ficar distante, pois essa tecnologia vai se implantar com ou sem a nossa intervenção. Essa tal famosa linguagem digital, falada comentada, já aderida por muitos e já há algum tempo em nosso meio, estam nos jogos eletrônicos, salas de bate papo, chats..., alguns, considerados até ambientes de boa aprendizagem por alguns educadores, alguns desses jogos vem com a possibilidade de se mudar as regras, criarem novas mascaras, compartilhamento de jogos em tempo real sem levar em conta o espaço ou distância, são idéias que surgem, desafios acontecendo, e é disso que as crianças gostam. Diante de tantas tecnologias, linguagens, Sons, imagens, vídeos, textos mutáveis em sua apresentação, animações, desafios; logo é preciso que um bom ambiente de aprendizagem tenha que ter tudo isso para que seja atrativo às crianças, pois diante deste contexto a escola se apresenta como um mundo estático e estranho para a criança.
            É preciso mudar, pois já estamos no século XXI e a escola depende dessa mudança para acompanhar o ritmo dos alunos afim de que haja um crescimento educacional, até onde podemos ver a escola vem se apresentando estática, caminhando a passos muito lentos nesse sentido; ela deve acontecer primeiramente no professor, pois é através dele que entrará na escola, ele é a peça fundamental nesse crescimento, bem diz Pedro Demo “Ele é a tecnologia das tecnologias, e deve se portar como tal, ser professor não é dar aulas, não é instruir, é cuidar que o aluno aprenda”, o professor nessa nova visão, tem que entender que não existe uma única maneira de falar, existem várias, e ele tem que aprendê-las, ser professor não é só dar aulas, não é instruir, é cuidar que o aluno aprenda, e conhecer suas linguagens já é um grande avanço para que ocorra essas mudanças.
“A pedagogia precisa inventar um professor que já venha com uma cara diferente, não só para dar aulas e que seja tecnologicamente correto. Que mexa com as novas linguagens, que tenha blog, que participe desse mundo – isso é fundamental. Depois, quando ele está na escola, ele precisa ter um reforço constante para aprender. É preciso um curso grande, intensivo, especialização, voltar para a universidade, de maneira que o professor se reconstrua. Um dos desejos que nós temos é de que o professor produza material didático próprio, que ainda é desconhecido no Brasil. Ele tem que ter o material dele, porque a gente só pode dar aula daquilo que produz - essa é a regra lá fora. Quem não produz não pode dar aula, porque vai contar lorota”. Pedro Demo.

2 - Um pouco da história
            É possível observar ao longo da história, que no inicio o computador era visto como uma máquina de ensinar, onde alguém o programava com uma série de informações e depois eram repassadas para os alunos, ou seja, se encaixava com os métodos tradicionais (instrucionistas), onde alguém detem o conhecimento e está à frente dos alunos pronto para repassá-los.
            Com o passar do tempo foi possível observar um novo método, uma nova forma de apresentação desses conhecimentos, ora pelos professores, ora pelos alunos, mostrada através do que o aluno trás consigo, de seu cotidiano, de suas experiências, algumas sendo adquiridas através das novas tecnologias que vieram possibilitar essa interação, através de mídias, internet, revistas e outras fontes, claro isso só foi e é possível acontecer quando há uma abertura por parte de educadores que oportunizam o diálogo, onde o professor busca entender o mundo do aluno e identificar os conhecimentos que o aluno já trás consigo, dessa forma é possível utilizar uma didática mais dinâmica, onde o aluno tem um pouco mais de liberdade de se expressar, de questionar outras fontes, de questionar seus próprios conhecimentos, e através dessas interações, buscas e encontros, é que o aluno é capaz de construir novos conhecimentos.
3 - O Construcionismo e a pedagogia por projeto
            A pedagogia por projeto se utilizando de ferramentas tecnológicas, como a informática, é uma forma dinâmica de promover conhecimento aos alunos, sendo que através desse meio, o professor fará o papel de um mediador, orientando, instigando-os a pesquisas, permitindo que o aluno aprenda fazendo, favorecendo seu aprendizado no que se refere a uma abordagem construcionista. Quando as informações partem do interesse do aluno, não importando os motivos que o levam a esse interesse, seja pelas próprias experiências ou não, importa o resultado final, ou seja, a conexão das informações obtidas com o objetivo de suas buscas; é uma forma de construir seus próprios conhecimentos.

4 – O projeto na escola
            O uso das tecnologias e mídias no desenvolvimento de projetos vem favorecer uma nova visão educacional, onde a utilização das mesmas potencializa a construção de redes de conhecimentos, assim como o desenvolvimento de projetos oriundos de temas extraídos do cotidiano.
            Podemos considerar a escola como um espaço privilegiado de interação social, onde é possível uma interação entre alunos, professores, famílias, gestores e comunidade, servindo como link entre os conhecimentos, gerando valores, tudo em prol do desenvolvimento do indivíduo como sociedade.
            A elaboração de projetos feita em parceria entre alunos e professores deve ser vista como uma construção aberta, dinâmica, onde desenvolvem informações conhecidas, baseadas em experiências passadas e presentes, no qual futuramente através das respostas, das comparações e reflexões representarão dúvidas em certezas e certezas em dúvidas. Mas a idéia é essa, é instigar o aluno a pensar, a querer, a buscar respostas a seus questionamentos em várias tecnologias e em diversas áreas do conhecimento.

5 – Projeto e a intedisciplinaridade
            A utilização de projetos na educação rompe com as fronteiras disciplinares, permitindo uma interação nas diferentes áreas de conhecimento, todas voltadas a investigar problemas e situações da realidade, tendo como foco a construção do conhecimento, tendo como prática de ação a interdiciplinaridade através da integração entre as disciplinas.
            Essa forma diferente de ensinar, produzindo conhecimento de forma interdisciplinar não elimina as disciplinas como um corpo organizado de conhecimentos, mas uma integração dos conhecimentos de outras disciplinas seja no estudo de determinados fenômenos ou no desenvolvimento de um projeto. A tecnologia permite estabelecer uma ligação em redes que integram idéias, conceitos, e experiências de diferentes áreas e disciplinas, sem se importar com a distância ou o tempo, mas uma relação dos conhecimentos já existentes com os que virem a surgir no decorrer dessa construção.

6 – Projeto e currículo
            O currículo que as escolas conhecem, trabalha tanto com o conhecimento organizado, sistematizado, pré-estruturado e já aceito pela sociedade, leva também em conta o conhecimento que os alunos trazem de seu cotidiano, porém não se limita apenas a esses conhecimentos.
            Embora currículo e ensino tenham conceitos inter-relacionados, não são sinônimos, a criação do currículo depende diretamente da concepção de conhecimento, ensino e aprendizagem que a pessoa tem. O desenvolvimento do currículo no contexto de sala de aula vai além das grades curriculares e deve envolver toda a escola, a vida dos alunos, a família, a sociedade local e todos aqueles que direta ou indiretamente tem relação no processo educacional. O uso das TICs nesse processo permite uma integração mais dinâmica e eficaz neste desenvolvimento, além da possibilidade de se fazer um registro digital do que foi produzido pelos alunos, gerando dessa forma condições aos educadores de identificar dificuldades e avanços por parte dos mesmos, visualizando o trabalho pré-escrito e o que foi integrado.

7 – Textos básicos – (blog, wiki e mapas conceituais no desenvolvimento de projetos de aprendizagem com alunos do ensino fundamental)
            Há 10 anos, o Colégio de aplicação da UFRGS, através do projeto Amora vem construindo um modelo de trabalho que visa o desenvolvimento da autonomia e criatividade dos alunos, com projetos de aprendizagem em que a criança desenvolve pesquisas a respeito de temas científicos, aliando seus objetivos ao uso de ferramentas de interação e intervenção suportadas por tecnologia. Neste projeto se utilizam de 4 ferramentas digitais: os blogs, os mapas conceituais (através do software Cmaptools) e o wiki.
·         Nos blogs, cada criança posta um diário com o aprendizado do projeto no dia;
·         Os mapas conceituais são utilizados como representação alternativa a um texto escrito;
·         O wiki é usado para construção de páginas na internet no qual as crianças desenvolvem as conclusões a respeito de seus projetos.
            Este projeto tem o objetivo de desenvolver um modelo de mudanças na Escola que corresponde às necessidades geradas pelas transformações sociais, acesso amplo às informações, trabalho colaborativo, autonomia e criatividade, visando à interdisciplinaridade e o trabalho colaborativo,contando com as múltiplas possibilidades que a tecnologia digital dispõe, buscando uma reestruturação no currículo escolar, integrando aluno e professor na busca do conhecimento, desafiados pelas TICs que o mundo globalizado vem oferecendo, privilegiando ainda mais a aprendizagem.

domingo, 10 de abril de 2011

PROJETO "Quem ama cuida - Lixo no ambiente escolar"

NÚCLEO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC.
Cursistas: Ju de Jesus
Maria Alice Viana Souza Borges
José  Jaires da Ponte Medeiros
Maria Helena de Araújo
Joseilde Gomes araújo

"Ambiente limpo não é o que mais se limpa
e sim o que menos se suja.”
            Este projeto foi realizado com objetivo de contribuir para a formação de alunos mais conscientes de seu papel no planeta, comprometidos com o bem estar de todos, aptos a fazerem escolhas conscientes, evitando o excesso no consumo de produtos que poluem o meio ambiente.:
 veja o vídeo do projeto desenvolvido:

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Relatório final sintetizado

                      NÚCLEO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
                      Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC.

Aluno (a): Jurema dos Santos Gomes
Formadora: Sandra Santos. Turma: 1/2011
Unidade 2
Macapá-AP, 30 de março de  2011

RELATÓRIO FINAL
 Atividade07
1 - Como os alunos se envolveram?
R – de forma bem interativa e dinâmica.
2 - Os alunos conseguiram compreender o foco e a proposta da atividade?
R - conseguiram e foram participativos com a idéia.
3 - A forma de apresentá-la foi clara para este grupo de alunos?
R- iniciamos a apresentação com uma dinâmica com bombons, fizemos a distribuição dos bombons, foi feita a seguinte pergunta? Vocês acham que produzimos muito lixo? Alguns responderam que sim, outros tiveram dúvidas; após esse questionamento, perguntamos o que fizeram com a embalagem do bombom que receberam, a seguir foi dado prosseguimento com a apresentação.
4 - Quais as dúvidas e dificuldades mais recorrentes?
R – na montagem dos grupos, e até quem queria fazer sozinho.
5 - Disputaram o uso da máquina ou colaboraram para o andamento do trabalho?
R- infelizmente esse trabalho foi feito sem o uso do computador pelos alunos, pois não tem LIED na escola.
6 - Os alunos colaboraram uns com os outros? De que forma? Ensinaram, tiraram dúvidas ou perguntaram uns às outros?
R – colaboraram, criaram cartazes, pesquisaram a respeito do lixo orientados pelo professor da turma (Cleuton), também ensinaram o que aprenderam, nas entrevistas gravadas é possível ver a socialização dos alunos a respeito do tema proposto.
7 - Que aprendizagens não previstas ocorreram com muitos alunos?
R – um aluno em particular não quis fazer o trabalho em grupo.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Relatório Analítico "QUEM AMA CUIDA - LIXO NO AMBIENTE ESCOLAR"

NÚCLEO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
                        Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC.
Jurema dos Santos Gomes
Macapá-AP, 30/03/ 2011
Projeto “Quem ama cuida – lixo no ambiente escolar”
RELATÓRIO FINAL
            Essa atividade foi muito interessante enquanto tema, porém devido à falta de um laboratório de informática na escola não foi possível realizá-lo como deveria, ou seja, utilizando o hipertexto como ferramenta principal de trabalho.
            Porém o trabalho foi desenvolvido assim mesmo com os alunos. O primeiro passo foi reunir com o professor da turma (Cleuton), expusemos o tema do projeto “Quem ama cuida - Lixo no ambiente escolar”, o professor foi bastante receptivo a idéia, e de imediato se prontificou a colaborar da melhor maneira para que o mesmo viesse a ser um sucesso com a turma e independentemente do que fossemos apresentar e desenvolver com a turma, o mesmo também estaria por outro lado o projeto, utilizando-se de outros métodos, como pesquisa, cartazes, trabalhos em grupo, vídeos, todos voltados para a educação dos alunos no que infere a conscientização dos problemas causados pelo lixo.
            Elaboramos um questionário de perguntas voltado para os alunos e outro para a diretora e o professor.
Perguntas realizadas aos alunos:
1ª – Se você compra um picolé, uma bala ou outra guloseima na rua, o que faz com a embalagem que sobrou?
2ª – Quando você está no carro com seus pais e vocês comem um biscoito, picolé etc. O que vocês fazem com a embalagem que sobrou?
3ª – Você sabe o que seus pais fazem com o lixo que é recolhido em sua casa?
4ª – Você costuma jogar lixo dentro de casa? Como seus pais reagem?
Perguntas realizadas a diretora e ao professor:
1ª – Como diretora desta escola, como você vê a questão do lixo no ambiente escolar?
2ª – Quem mais produz lixo na escola?
3ª – Qual o ambiente na escola em que o lixo é mais evidente?
4ª – Professor como você trabalha a conscientização dos alunos quanto ao lixo?
5ª – De que forma esse trabalho acontece? Depende da execução de projetos?
            Marcamos um horário com o professor e sua turma, nos apresentamos e expomos o projeto à turma, tudo foi filmado pelo nosso colega Jaires.
            Marcamos um horário com o professor para retornamos a turma. A professora Alice teve a idéia de fazer uma dinâmica do bombom com a turma. Levamos um pacote de bombons, distribuímos a cada aluno, explicamos mais uma vez o motivo de nossa estada na turma, após isso perguntamos o que haviam feito com o papel da balinha que sobrou, alguns disseram que jogaram na lixeira, outros não responderam nada, pois visualizamos alguns jogando no chão; a professora Alice pediu que os mesmos pegassem os papéis da balinha que comeram e trouxessem para que pudéssemos guardar.
            Falamos um pouco da importância de se jogar o lixo no lixo, sobre as conseqüências arrasadoras que ao serem despejados no chão trazem a natureza, a sociedade. Informamos que iríamos voltar e iríamos fazer uma entrevista com a turma e que tudo seria filmado, ficaram muito empolgados, já que seriam filmados.
            Voltamos em outro dia, fizemos as perguntas e filmamos, segue abaixo as entrevistas e o nome dos alunos entrevistados:
ENTREVISTA AOS ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL PRINCESA IZABEL
Projeto: Quem ama cuida
Tema: Lixo no ambiente escolar
Nome de aluno: Isabele
1ª – Se você compra um picolé, uma bala ou outra guloseima na rua, o que faz com a embalagem que sobrou?
R – se tiver uma lixeira por perto eu jogo nela, senão guardo no bolso e jogo no lixo quando chegar em casa.
2ª – Quando você está no carro com seus pais e vocês comem um biscoito, picolé etc. O que vocês fazem com a embalagem que sobrou?
R – saio do carro e jogo no lixo, senão peço pro papai guardar pra jogar no lixo de casa.
3ª – Você sabe o que seus pais fazem com o lixo que é recolhido em sua casa?
R – jogam na lixeira que fica em frente a nossa casa.
4ª – Você costuma jogar lixo dentro de casa? Como seus pais reagem?
R – só às vezes, mas fico pensando será que a mamãe vai brigar? Porque quando a mãe vê briga e manda eu jogar no lixo.
Nome de aluno: Vinicius
1ª – Se você compra um picolé, uma bala ou outra guloseima na rua, o que faz com a embalagem que sobrou?
R – procuro uma lixeira pra jogar, senão encontro alguma, guardo pra jogar no lixo quando chegar em casa.
2ª – Quando você está no carro com seus pais e vocês comem um biscoito, picolé etc. O que vocês fazem com a embalagem que sobrou?
R – guardamos num saco que está no carro.
3ª – Você sabe o que seus pais fazem com o lixo que é recolhido em sua casa?
R – é jogado numa lixeira que fica em frente a nossa casa.
4ª – Você costuma jogar lixo dentro de casa? Como seus pais reagem?
R – não jogo, porque se jogar levo uma peia.
Nome de aluno: Andressa
1ª – Se você compra um picolé, uma bala ou outra guloseima na rua, o quê faz com a embalagem que sobrou?
R – jogo no lixo ou guardo até chegar em casa.
2ª – Quando você está no carro com seus pais e vocês comem um biscoito, picolé etc. O que vocês fazem com a embalagem que sobrou?
R – peço pro papai jogar no lixeiro do carro.
3ª – Você sabe o que seus pais fazem com o lixo que é recolhido em sua casa?
R – jogam na lixeira que fica em frente a nossa casa, mas também jogamos no quintal.
4ª – Você costuma jogar lixo dentro de casa? Como seus pais reagem?
R – jogo só às vezes no quintal, mas dentro de casa não.
Nome de aluno: Pedro Henrique
1ª – Se você compra um picolé, uma bala ou outra guloseima na rua, o que faz com a embalagem que sobrou?
R – jogo na vala da rua.
2ª – Quando você está no carro com seus pais e vocês comem um biscoito, picolé etc, o que vocês fazem com a embalagem que sobrou?
R – jogo no saco plástico que tem no carro.
3ª – Você sabe o que seus pais fazem com o lixo que é recolhido em sua casa?
R – colocam em sacos e jogam na lixeira que fica em frente a nossa casa.
4ª – Você costuma jogar lixo dentro de casa? Como seus pais reagem?
R – a mãe manda eu recolher e jogar no lixo.
Entrevistados:
Aluno: Mateus silva
Idade: 12 anos
Tarefa: explicou seu trabalho em sala de aula sobre o tema lixo.
Aluno: Carlos Edem
Idade: 13 anos
- Falou como o lixo é tratado em sua casa.
Alunos:
         Kilk Mateus, 11 anos, conscientizou outros alunos a respeito do lixo.
        João Vitor, 08 anos,
        Tiago, 09 anos,
        Barbara, 09 anos,
        Carol, 09 anos.
            O que pude observar que a maioria queria “fazer bonito”, ou seja, mostrar que era certinho, que jogava o lixo no lugar adequado, mas quando começavam a se soltar, alguns revelavam que jogavam o lixo em qualquer lugar, na rua, no quintal etc.
            Marcamos outro horário com o professor para retornarmos à turma com outra tarefa.
            Levamos sacolas de lixo e luvas, dividimos os alunos em dois grupos e fomos ao pátio da escolar para recolhermos apenas duas amostras de cada lixo que encontrássemos no chão, durou menos de 10 minutos para que isso acontecesse, retornamos a sala, colocamos todo o lixo das sacolas sobre uma mesa forrada, foi separado em duas bandejas os lixos orgânicos e inorgânicos, sempre com a ajuda da turma na separação dos mesmos; em seguida foi distribuído aos alunos uma tabela para que os mesmos a preenchessem na medida em que iríamos falando do tempo em que cada lixo leva para se decompor na terra, essas informações foram repassadas de acordo com uma tabela de decomposição dos resíduos sólidos que pegamos na internet.
Período de tempo de decomposição do lixo
            O tempo de decomposição é uma previsão em média. Portanto, a informação pode variar. Por este motivo, existem variações entre livros e sites, sobre o tempo de decomposição.
            A informação sobre o tempo de decomposição do vidro é a mais variável: algumas fontes afirmam que são 4 mil anos, outras 10 mil anos, e até 1 milhão de anos… mas isso não importa. Importante é reciclar!
Decomposição de resíduos:

TABELA DE DECOMPOSIÇÃO DE RESÍDUOS
Resíduos
Tempo (meses)
Tempo (anos)
Casca de frutas
01 a 03 (serve de adubo e não causa danos a natureza).

Chicletes

5
Cigarros

2 a 5
Fralda descartável biodegradável

1
Fralda descartável comum

450  a 600
Garrafa de plástico (PET)

Indeterminado
Garrafa plástica
( depende do tipo do plástico)
400
Isopor

400
Jornal
6

Lata de aço

10
Lata e copos de plástico

50
Latas de alumínio

200 a 500
Nylon

Mais de 30
Palito de madeira
6

Papel
3 a 6

Pedaços de pano
6 a
1
Plástico

100
Pneus
Indeterminado
600 (mínimo)
Tampas de garrafa

150
Toco de cigarro
20

Vidro

4.000
Tempo de decomposição de resíduos em Oceanos:
Resíduos
Tempo (semanas)
Tempo (meses)
Tempo (anos)
Bituca de Cigarro


2
Bóia de Isopor


80
Caixa de papelão

2

Camisinha


300
Copo Plástico


50
Fralda Descartável


450
Fralda Descartável Biodegradável


1
Garrafa Plástica


400
Jornal

6

Lata de Aço


10
Lata de Alumínio
Não se corrói


Linha de Nylon


650
Lixo radioativo


Mais de 250
Palito de Fósforo

6

Pano

6
a 1
Papel Toalha
2 a 4


Pedaço de Madeira Pintada


13
Restos de frutas


1
Sacos plásticos


30 a 40
vidro
indeterminado



            Após a coleta de dados, através de filmagens e entrevistas foi feito um vídeo, o mesmo teve que ser reduzido para um tempo bem curto, já que seria postado no blog  HTTP://jumarydejesus.blogspot.com
            O desenvolvimento deste projeto foi muito produtivo e bastante gratificante, pois tivemos a oportunidade de demonstrar às crianças a grande importância de não jogar lixo no chão, a contar de pequenos dejetos como: papel de bala, restos de biscoito, micos, ponta de lápis etc. e foi possível presenciar a mudança que aconteceu nos alunos do período inicial do projeto até o fim, esperamos com isso contribuir não só com os alunos, mas que através deles possa haver um link aos pais, familiares, vizinhos e a sociedade em geral, que as crianças de hoje possam ser multiplicadores quanto à conscientização de se dar um bom rumo ao lixo.